Santa Sara Kali (Deusa Kali) - Padroeira do povo cigano
Santa Sara Kali

Pouco se sabe sobre o nascimento de Jesus. Acredita-se que tenha ocorrido numa gruta, pois os essênios, que eram um povo muito esclarecido, costumavam utilizar este local como hospital, por oferecer condições ideais para doentes e convalescentes da região.
O texto apócrifo de Tiago mostra que os anjos trouxeram uma parteira, Sarah, que mal conseguia ver Maria, devido à luz que o espaço emitia. Sarah aproximou-se de Maria e observou que seus seios estavam cheios de leite, e que o nascimento de Jesus não tinha lhe tirado a virgindade. O bebé nasceu limpo, como se o parto tivesse sido dirigido pelos anjos e Sarah acompanhou a vida de Jesus com discrição. Provavelmente vivia com Maria, como escrava, Maria Madalena ou com José de Arimatéia, tio-avô de Jesus.Após a morte de Jesus, os textos apócrifos relatam que as três Marias dirigiram-se para o sul da França, chegando entre 24 e 25 de Maio. Alguns relatos dizem que elas foram atiradas para um barco, sem remos ou provisões e que acabou por atracar na Praia de Maries-de-la-Mer, na foz do Rio Ródano.Pouca gente sabe, incluindo os ciganos que veneram esta santa em especial, que Sarah não foi apenas a criada de Maria, mas sua parteira! Era egípcia, tinha a cútis escurecida pelo sol e Jesus tinha-a em grande estima.No dia consagrado à sua homenagem, em França, o padre da cidade costuma levar ao mar a barca com sua imagem. Os ciganos vestem-se de forma alegre, porém recatados. Não é admissível, numa festa comemorativa, as mulheres usarem saias acima dos joelhos, por exemplo. Os homens ciganos vestem roupas escuras e as mulheres saias multicoloridas, ostentando as suas jóias.
Dizem os ciganos que Santa Sarah Kali só tem olhos para eles, que conhecem as tradições e que encontram-na na sombra da cripta. Antes que colocassem as grades no seu monumento e fechassem seu acesso à noite, os ciganos viajantes pernoitavam e pediam protecção a Santa Sarah, oferecendo velas à "Virgem Negra". Paralelamente a história de Sarah chegou à índia, onde os ciganos a associaram à deusa Kali, negra, poderosa e transformadora.A peregrinação que os ciganos fazem ao local onde está a estátua de Santa Sarah tem uma intenção diferente à dos católicos. Eles sabem que os objetos mortos só podem viver à medida que os homens lhe dão vida. A protecção de Sarah confere as pessoas emanações sempre benéficas, que representam simbolicamente o ventre da sua mãe, o seu sorriso, a irmã e a rainha: a "phuri dai" secreta dos Roms.Dizem que uma pessoa de bom coração consegue ver o sorriso na estátua de Santa Sarah

KALI (no Panteão Hindu)
Káli e a Seita dos Thugs
Há cerca de 300 anos, um grupo de indianos adoradores da deusa Káli, a deusa da morte e da destruição, fundou uma fraternidade intitulada Thug, cujos membros se comunicavam por meio de uma linguagem secreta e de gestos, os quais só eles sabiam interpretar.
Segundo mística clássica, a Káli (ou Durga) havia sido confiada a tarefa de destruir o poder demoníaco que oprimia o mundo, e seus seguidores concluíram que os peregrinos em adoração a outros deuses deviam ser seus demônios disfarçados de gente. Assim, os thugs (ou Phansigars, estranguladores) faziam amizade com esses grupos e, logo que ganhavam a confiança deles, estrangulavam-nos com lenços ou laços que carregavam na cintura. (Segundo o mestre Samael, os altos iniciados da loja Negra usam um cinto de tecido especial com sete nós.)
Depois de mortas, as vítimas eram mutiladas por membros da seita especialmente treinados para isso. As principais vítimas eram mulheres e crianças das castas mais humildes, e, circunstancialmente, eram sacrificadas nos altares dos templos de Káli.
Para que não identificassem as vítimas, escavavam buracos com picaretas consagradas, jogavam terra por cima e dançavam sobre a superfície para achatá-la.
O ritual terminava com oferendas de açúcar à deusa Káli e libações sobre a picareta. Por fim, repartiam entre si o que haviam roubado da vítima.
A seita dos estranguladores teve seu apogeu no século 13, com a construção de diversos santuários dedicados a Káli. Nessa época, os Thugs criaram uma organização tão estruturada (ou maior) que as máfias modernas. Os Thugs geralmente trabalhavam em bandos, ao longo das estradas e cidades sagradas indianas, como por exemplo Benares e Allahabad. Eles geralmente eram acompanhados de auxiliares, denominados Bhurtotes e Shumseeas.
Os thugs raramente viajavam, ficavam confinados a determinadas regiões, próximas a seus templos sacrificiais, porém existia uma variante thug, que eram os thugs viajantes, ou Megpoonas. Esses eram mais difíceis de capturar, pois não havia um ponto específico onde pudessem ser encontrados. Foram os que mais destruição causaram ao povo indiano.
Certa vez, Sir Sleeman interrogou um seguidor thug sobre se ele realmente havia assassinado centenas de pessoas, por meio do estrangulamento. Esse thug disse que não, que não havia assassinado ninguém. Quem havia matado a essas centenas de pessoas fora a própria Deusa Káli, utilizando as mãos dele...
Origens Esotéricas dos Adoradores de Káli
Segundo o Mestre Samael, esta seita involucionante teve sua origem na própria Atlântida, criada pela própria Fraternidade Negra. De lá, essa seita tântrica negativa se estabeleceu no país chamado Perlândia (a terra das pérolas), hoje conhecida como Índia.
Káli é a personificação das forças cósmicas destruidoras, Káli possui dois aspectos, um positivo, que vem a ser a Mãe Destruidora de todas as trevas interiores do ser humano. Em seu aspecto negativo é a energia da Kundalini despertada negativamente, transformando-se na tão temida “cauda dos demônios”, ou Órgão Kundartiguador.
Felizmente, essa seita de assassinos foi combatida e extinta pelas autoridades britânicas na Índia. Coube a Sir William Sleeman, entre os anos 1829-1848, a incumbência de reprimir e destruir a tenebrosa organização Thug.
Sir Sleeman escreveu um interessante trabalho, intitulado Ramaseeana, ou a Linguagem Peculiar dos Thugs. Sleeman afirmou ter conhecido textos que falavam dos thugs na época de Heródoto. Foram condenados por ele cerca de 1.600 thugs por assassinato.
Etimologias.
Káli vem do híndi e significa “a negra”.
Durga quer dizer “a inacessível”.
Parvati é a consorte de Shiva, ou seja, nossa Divina Mãe Cósmica Kundalini, em seu aspecto positivo.
Káli e Durga, portanto, são duas facetas da energia sagrada da Kundalini.
Outro nome dado pelos thugs a Káli era Dávi.
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