quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mecânica de incorporação INCONSCIENTE


Como o próprio nome diz, há uma tomada total, deixando o médium completamente inconsciente, como se estivesse em sono profundo.
A passividade do médium é total, fazendo com que a entidade tenha plenos poderes sobre seu corpo físico, isto controlando toda sua parte psíquica, sensorial e motora.
O médium não tem consciência nenhuma, durante do transe mediúnico e nem lembranças após o mesmo.
Nos dias de hoje isso é RARO, isso era muito comum no inicio do Movimento Umbandista, onde os médiuns eram tomados pelas entidades quase a “força”, pois muitos não eram nada esclarecidos e dificultava de forma insistente o trabalho das entidades.
Suas vibrações mediúnicas eram muito LENTAS E LONGAS, facilitando a atuação das entidades, embora era muito fácil de serem LOGRADOS E LUDIBRIADOS POR ENTIDADES DAS SOMBRAS.
Hoje, tal incorporação restringe-se aos médiuns com uma sistemática evolutiva pouco trabalhada.

Para entendermos melhor:

1.      O médium preparado para a incorporação inconsciente, tem abundância de energia VITAL em todos núcleos vibratórios.

2.      A entidade incorporante enlaça os corpo Astral do médium e, com a mão direita emite certos fluidos na região da cabeça e com a mão esquerda emite fluidos na região genésica. Esse são os primeiros fluidos de contato, sendo que a manutenção dos mesmos é feita pela projeção energética do médium junto à entidade. As duas constituições astrais se unem como se fosse uma só e a entidade bloqueia certas regiões cerebrais, para que o médium não tenha consciência.

3.      O sistema nervoso central é totalmente controlado pela entidade, o mesmo acontecendo com os centros da memória. A zona neurosensitiva e mesmo as sensações também ficam sob o controle da entidade.

4.      Tudo isso se reflete no corpo físico da seguinte forma:

a)     No inicio do processo, há uma profusão de bocejos, visando oxigenar melhor o cérebro propiciando sua revitalização.
b)     Atua também no cerebelo, onde irá controlar a memória, impedindo que este se lembre de alguma coisa após o transe. A entidade usa também os movimentos do médium.
c)      O contato mediúnico faz com que ocorra um certo sacolejo no médium, em virtude do choque nervoso, mas logo é frenado e controlado pela entidade.
d)     Controla a fonação e todas as funções endócrinas, mas principalmente a complexa rede nervosa cardíaca. Sendo todas essas mantidas com gasto mínimo de energia. O núcleo vibratório mais incitado é o cardíaco, devido à quantidade de energia necessária para deslocar o corpo astral do médium. O médium fica consciente astralmente, mas as lembranças no físico são completamente apagadas.

Esses são os principais aspectos, sem dúvidas não são todos, mas sim o suficiente para entendermos o processo de forma lógica.

Mecânica de incorporação SEMI - INCONSCIENTE:

É a modalidade mediúnica que prevalece no Movimento Umbandista da atualidade.
Na incorporação semi-inconsciente há perda relativa ou parcial, essa perda da consciência obedece a uma graduação, isto é temos em termo de porcentagem de inconsciência, o qual pode variar de 10% a 90% no máximo.

Mas por que ocorre tal variação nos graus de consciência?

·        Normalmente a incorporação SEMI-INCONSCIENTE, liga-se a médiuns de karma probatório um pouco mais avançado passando para o evolutivo (a escala evolutiva destes médiuns varia), por isso a porcentagem de inconsciência também, de acordo com cada um).
·        No inicio da mediunidade, varia sempre entre 5% e 10%, com o desenrolar do desenvolvimento, a porcentagem vai aumentando, chegando a níveis de 40% e 60%, o que já é considerado altíssimo.
·        Essa incorporação semi-inconsciente é destinada aos médiuns de graus evolutivos melhores, porque através da mediunidade, o médium aprende com a entidade:
a)     Como ajudar as pessoas de forma mais adequada;
b)     Ser mais caridoso;
c)      Ser mais generoso e benevolente;
d)     Atender todos sem distinção.
Esse é o real objetivo da mediunidade, ajudar os seres desenvolverem-se espiritualmente e deste modo caminharem mais rápido rumo a evolução.

            Dependendo da vibração original da entidade (da linha), os pontos ou regiões atuadas podem VARIAR, provocando diferenças fundamentais nas incorporações, sendo que o médium mais experiente, só pelos fluídos saberá identificar a vibração (a linha), mas será atuada no mínimo 3 pontos.
            De acordo com o trabalho realizado, o médium poderá ter mais ou menos recordações sobre a atuação do seu mentor.
            Quando o médium está BEM INCORPORADO ele NÃO PENSA, portanto tudo que vê e ouve é o seu mentor atuando, isso varia de acordo com o percentual de cada médium.
             Na incorporação semi-inconsciente POSITIVA, o médium quase não tem domínio de seus movimentos (pois seus sentidos são rebaixados e não passivo), sempre variando de 10% a 90%.
            Quanto mais experiente for o médium, mais rápido se desliga, é mais fácil de ser atuado pela entidade, podendo estar com até 30% de consciência, MAS SEU COMPLEXO MENTAL É FRENADO, NÃO PENSA. É como se sua mente parasse temporariamente de trabalhar, assim tudo que sai da sua boca é palavra da entidade, isso INFLUENCIA A FONAÇÃO COMPLETAMENTE.

            A MEDIUNIDADE NUNCA É PERFEITA, SEMPRE HÁ O QUE MELHORAR, portanto O DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO É MUITO IMPORTANTE para a evolução do médium. Mas só isso não basta, não podemos nos esquecer da conduta MORAL ESPIRITUAL (não só a moral imposta pela sociedade, mas sim uma moral calcada nos NOBRES PRECEITOS DIVINOS).
  
Mediunidade = Afinidade
Exemplo:
            Se o médium tiver uma conduta desleixada, fútil, se prendendo demais a valores materiais, esquecendo o objetivo da mediunidade (caridade e evolução espiritual) = se afinará só com espíritos de baixo calão vibratório = prejudicará seus complexo astro-físico = atrapalha MUITO sua evolução.
Portanto cuidado! Só depende de você!

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